Na tarde desta terça-feira (28/9), o presidente do Internacional Vitorio Piffero, juntamente à diretora de esportes amadores e projetos sociais do Internacional, Constance Piffero, visitou e conheceu as instalações da Fase. Uma reunião com o presidente Irany Bernardes de Souza consolidou a parceria.
Inicialmente, alguns internos da Fase que têm a oportunidade de realizar atividades fora serão integrados às atividades do Programa Interagir. Também está aberta a possibilidade de algum jogador ou membro da comissão técnica do Inter ir até a entidade conversar com os internos. “Apresentar aos jovens modelos de superação. Nada na vida está perdido. Querermos apresentar para estes meninos e meninas modelos que otimizem um projeto vida melhor”, ressaltou Souza.
Outras atividades que beneficiem as duas partes também estão sendo estudadas. O Inter é o primeiro clube de futebol do Rio Grande do Sul a procurar a Fase para atividades de inclusão social destes jovens que necessitam de uma oportunidade para mostrar que podem fazer diferente.
Saiba mais sobre a Fase
A Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul (Fase) é responsável pela execução das Medidas Sócio-Educativas de Internação e de Semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, a adolescentes autores de ato infracional. O surgimento da Fase, com uma concepção de atendimento que responde aos dispositivos do ECA, rompeu com o paradigma correcional-repressivo que orientava a política do bem-estar do menor e, que no Rio Grande do Sul, vigorou desde 1945, quando foi fundado o Serviço Social do Menor - SESME-RS, como sucursal do Serviço de Amparo ao Menor (SAM), responsável, na época, pela política de atendimento às crianças e adolescentes carentes, abandonados ou autores de atos infracionais. Após, em 1964, surgiu o DEPAS (Departamento de Assistência Social da Secretaria do Trabalho e Habitação), substituto do SESME-RS, que após seu desmembramento, em 1968, preparou caminho para a constituição da FEBEM-RS (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) através da Lei nº 5747, de 17 de janeiro de 1969, a qual executou, em âmbito estadual, a política nacional do bem-estar do menor, ditada pela FUNABEM (Fundação nacional do Bem-Estar do Menor), até o advento do ECA.
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